4 de jul. de 2018

O amor não pode ser unilateral...


O amor não pode ser unilateral.
Ele tem que invadir a sua alma e te encher de luz,
Completar o que te falta, transbordar o que te sobra,
Ter o brilho dos olhos como algo comum.
O amor não pode ser unilateral.
Ele precisa ser divido para se multiplicar,
Te arrancar sorrisos, te abraçar,
Chamar teu nome quando a dificuldade surgir,
Dormir no seu abraço.
O amor não pode ser unilateral.
Ele tem que estar presente quando o mundo inteiro te esfaquear,
Ser teu escudo de bravura,
E teu recanto de paz,
Proporcionar ao teu coração o que ele precisa.
O amor não pode ser unilateral.
Ele não pode agir sozinho,
Ele não pode abraçar sozinho,
Ele não pode beijar sozinho.
O amor não pode ser unilateral.
Quem ama por dois, acaba não amando ninguém,
Não possui amor próprio, não pode amar por alguém,
Está condenado a morrer de sede a beirada do lago.
O amor não pode ser unilateral.
Amores assim estão condenados a solidão da tentativa e aceitação,
Tenta modificar o que não pode mudar,
E aceitar como certo tudo aquilo que é errado,
Condenado a dor.
O amor não pode ser unilateral,
Ame-o. Ame-a. Nunca ame a sensação que as pessoas te causam,
Sinta falta, beije, chore, ria, abrace, esteja com você sempre,
E quando não puder estar com você fisicamente, que deixe o coração com você,
Que pense em você sempre,
Que planeje um futuro,
Que os erros do passado apenas sejam lições.
O amor não pode ser unilateral.
Unilateral não é amor.
É piedade. É insegurança.
É tudo, menos amor.

Kelly Christine