Caminho pela beira de uma estrada infinita,
Lágrimas a rolar.
Pensamentos que voam, uma vida longe de ser bonita,
E eu a esperar.
Dentro de mim o coração quieto e silencioso.
Sem fé, não acredita mais em destino ou perdão.
Acusado da frieza, mesmo sendo carinhoso,
Cabisbaixo, se curva diante da razão.
Uma tristeza que maltrata,
Sofrimento conseqüente...
Porque as pessoas são tão ingratas?
Pergunta que não sai da minha mente.
Abri mão do meu sorriso, em nome de um sonho que não era meu.
Cansada de sustentar o mesmo sorriso triste.
No final, todo o sentido se perdeu
E a esperança, ainda existe?
Acha que eu gosto de estar sempre com esse olhar
Sombrio, perdido, sem vida?
Acha que eu quero para sempre esperar
O final desta estrada tão sofrida?
Sem vontade de seguir em frente.
Fraquejei? Talvez, todos nós passamos por isso um dia
E o coração continua lá... Solitário, descontente,
Querendo por fim a própria agonia.
O sol adormece no horizonte... Mais um período chega ao seu final.
A vida corre diante dos meus olhos e nada mudou.
Os sonhos que se perderam no caminho, sem sentido, sem igual
Provam que nada do que queria que permanecesse, ficou.
Deveria continuar?
Para que trilhar a jornada?
Quando o único motivo da minha vida era continuar a sonhar
Se o mundo não me permite dormir, nem sonhar acordada?
Kelly Christine
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