A Morte do Anjo Feio...

Era uma vez, um anjo feio.

Desceu à Terra ingênuo,cheio de boas intenções,

Se encantou com as próprias emoções,

Achou que tudo daria certo

Bastava apenas as pessoas que amava ficarem perto.

Era uma vez, um anjo feio.

Por um olhar tão brilhante se apaixonou,

Em nome desse amor, as próprias asas abandonou,

Entregou o coração sincero, sem pensar,

Sem medo do destino o quebrar.

Era uma vez, um anjo feio.

Cada pedido era uma ordem, de quem ele amava,

Para o outro sorrir, até de amar a si mesmo ele deixava,

Fechava os olhos, ignorava completamente os apelos da razão,

Sinais de alarme do próprio coração.

Era uma vez, um anjo feio.

O olhar brilhante que ele tinha se apaixonado, o mesmo não era mais,

Achava que todas as coisas que o anjo fazia não eram especiais,

Ingrato, partiu sem olhar para trás,

Deixando o pobre anjo completamente incapaz.

Era uma vez, um anjo feio.

Mesmo dando o melhor de si, viu o seu amor partir

Por mais que tentasse, não conseguia mais sorrir,

Perdeu os sonhos, não é mais abençoado pelas graças

Anjo feio que ficou sem esperanças, sem amor e sem as asas.

Era uma vez, um anjo feio.

Que passou pela Terra e por um amor seguiu lutando,

Mesmo quando o mundo inteiro o mandou desistir, ele continuou tentando.

As lágrimas não consolam a dor da perda que ficou,

Anjo feio olha para o céu, tão cinza... a sua hora chegou...

Kelly Christine