Eu acordei em silêncio.
Olhei para mim e nada vi.
Olhei para fora e nada vi.
Até quando vou viver uma vida que
não é minha?
Era uma tristeza muda,
Umas doses de melancolia,
Lembranças borradas.
E eu vendo a vida passar na
janela do ônibus.
Até quando vou viver uma vida que
não é minha?
Não há mais sentimento,
Mal falo de sensações,
Apenas um punhado de memórias,
Que nada me acrescentam, que nada
me diminuem.
Até quando vou viver uma vida que
não é minha?
Eu já tinha falado várias vezes
de vazio,
Mas nada se compara a isso,
Uma esperança sem esperança,
Orações que pedem paz,
Lágrimas silenciosas.
Até quando vou viver uma vida que
não é minha?
Seguindo sem destino,
Vivendo sem sonhos,
Um coração ausente de amor.
Olho para o espelho em dúvida,
De lágrimas secas por fora e
cortantes na alma.
Continuo me perguntando em
silêncio:
Até quando vou viver uma vida que
não é minha?
Kelly Christine.
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