Estavam
lá.
As
mesmas pessoas que apontavam o dedo na minha cara em riste,
Me
acusando de coisas que eu não fiz,
Me
condenando por erros que não eram meus,
Me
julgando como se todo o horror fosse responsabilidade minha.
Essa
não era a história de amor que eu queria viver.
Estavam
lá.
Todas
as palavras duras que eu tive que ouvir,
Pensando
que eu tinha feito o meu melhor,
Ah,
doce ilusão a minha,
De
estar ajudando alguém,
Não
ajudava ninguém.
Eu
o amava.
Como
jamais serei capaz de amar novamente.
Com
todas as forças que o meu coração permitiu,
Com
todos os sentimentos que eu conhecia.
Verdadeiramente.
E em todos os sentidos.
Agora
precisava deixa-lo ir.
Por
quê?
Aos
olhos dos outros, eu era uma ameaça.
Aos
olhos dos outros, era responsabilidade minha toda aquela loucura.
Começava
a colocar em xeque, minhas próprias certezas.
Era
de fato, responsabilidade minha?
Por
que ele parecia tão bem e tão são quando estava comigo?
Não,
algo estava errado.
E
desta vez, não era eu.
Eu
fico pensando. Talvez seja melhor assim.
Não
pra mim, pois estar longe é sinônimo de saudade,
E
saudade é sinônimo de dor.
Mas
pra ele, talvez, eu realmente seja uma doença,
Talvez
eu seja a dor.
Eu
não trago o equilíbrio, eu desiquilibro.
Eu
não trago a paz, eu sou o precipício.
Então,
é realmente melhor deixar ir...
Não,
não posso esquecer tudo o que aconteceu,
E
nem quero esquecer.
Uma
história linda merece ser recontada, e relembrada.
Uma
história, onde apesar do final não ser feliz,
O
ponto final chegou.
E
mais uma vez, quem teve que fechar o livro,
Quem
teve que terminar de escrever a história,
Foi
o destino.
Lágrimas
percorrem o rosto.
Não
posso recomeçar, o que no meu coração se foi.
Kelly
Christine
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