Deixa
eu aqui te contar,
Em
meio a uma dor insuportável,
Tão
pesada de aguentar,
Preciso
dizer adeus.
E
quantas vezes eu olhei ali, meio de lado,
Escondido,
lá no canto,
Meu
Deus, apara o pranto,
De
quem mal sustenta essa melancolia,
Acaba
logo esse dia,
Acaba
logo, me deixa repousar,
Preciso
parar de pensar.
Você
nunca me pertenceu,
E,
no entanto, como explicar para o meu coração,
Aos
berros, bate no meu peito,
A
saudade que fica,
A
pessoa que vai.
E
quem sou eu para disputar com as asas que o destino te deu?
Quem
sou eu, pobre mortal,
Mais
um ser humano igual,
Uma
face na multidão,
Ah,
acaba logo com isso, coração!
Chega
de se apegar,
Sua
função sempre foi outra,
Não
se cansa de quebrar?
De
se fortalecer no silêncio... pra depois se fragilizar?
Anda
logo com isso,
Já
somos íntimos do precipício,
Chega
de confiar no destino,
Chega
de fingir que é um menino,
E
que tudo lhe é permitido.
Deixe-o
partir,
Deixe
as portas abertas, de par em par,
Sem
remorsos, sem olhar pra trás,
Deixe
ir,
Apenas
mantenha a fé,
De
que você fez o seu melhor,
Fique
de pé,
O
chão já nos conhece,
Em
silêncio, mais uma prece.
Que
seja feliz em sua nova jornada,
Sentirei
falta de nossas conversas na madrugada,
Mas
todo pássaro foi feito pra voar,
Eu
sei, é impossível não chorar,
Mas
o destino quis assim.
Você
precisa partir,
Com
o coração aos pedaços, escuto minha mente dizendo:
Deixe
ir.
Kelly
Christine.
Encontrei seu blog por acaso e amei.
ResponderExcluirQue lindo,me identifiquei em cada linha.