O
amor não pode ser unilateral.
Ele
tem que invadir a sua alma e te encher de luz,
Completar
o que te falta, transbordar o que te sobra,
Ter
o brilho dos olhos como algo comum.
O
amor não pode ser unilateral.
Ele
precisa ser divido para se multiplicar,
Te
arrancar sorrisos, te abraçar,
Chamar
teu nome quando a dificuldade surgir,
Dormir
no seu abraço.
O
amor não pode ser unilateral.
Ele
tem que estar presente quando o mundo inteiro te esfaquear,
Ser
teu escudo de bravura,
E
teu recanto de paz,
Proporcionar
ao teu coração o que ele precisa.
O
amor não pode ser unilateral.
Ele
não pode agir sozinho,
Ele
não pode abraçar sozinho,
Ele
não pode beijar sozinho.
O
amor não pode ser unilateral.
Quem
ama por dois, acaba não amando ninguém,
Não
possui amor próprio, não pode amar por alguém,
Está
condenado a morrer de sede a beirada do lago.
O
amor não pode ser unilateral.
Amores
assim estão condenados a solidão da tentativa e aceitação,
Tenta
modificar o que não pode mudar,
E
aceitar como certo tudo aquilo que é errado,
Condenado
a dor.
O
amor não pode ser unilateral,
Ame-o.
Ame-a. Nunca ame a sensação que as pessoas te causam,
Sinta
falta, beije, chore, ria, abrace, esteja com você sempre,
E
quando não puder estar com você fisicamente, que deixe o coração com você,
Que
pense em você sempre,
Que
planeje um futuro,
Que
os erros do passado apenas sejam lições.
O
amor não pode ser unilateral.
Unilateral
não é amor.
É
piedade. É insegurança.
É
tudo, menos amor.
Kelly
Christine