E eu fico pensando nas
hipocrisias da vida,
De quando as pessoas sorriem
falsamente pra mim,
De quanto aquele sujeito que mal
me cumprimentava na rua,
Vai dizer tantas coisas no meu
funeral.
Por que as pessoas são assim?
Esquecem quem um dia já as fez
tão felizes,
Se lembram, quando a gente já
partiu.
Economizam em sentimentos que
deveriam esbanjar,
Esbanjam dores que nem deveriam
existir.
Uma dor grande no meu peito
denuncia o erro:
Não falar a ninguém como me sinto
tem me definhado lentamente.
Não é uma escolha propriamente
dita.
Quem teria me entendido?
Quem iria se dispor a me
entender?
Eu quero falar de amor, eu quero
falar de mim,
Falar dos meus erros, das minhas
fraquezas,
Quero explicar porque o céu azul
me encanta e as tempestades me assustam.
Eu quero amar incondicionalmente,
me doar para sempre, sorrir sem medidas,
Fazer meu próprio filme de
Hollywood, ter o meu conto da Disney,
Mas a realidade é outra. A
verdade confortável nunca existiu.
O que existe é a verdade. E o que
ela me diz é muito simples de entender:
Apesar de amar o amor,
Ele não foi feito pra mim.
Kelly Christine.
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