18 de abr. de 2013

A palavra de Quatro Letras...


Uma junção de pequenos acontecimentos que se sucessivamente foram moldando o meu caráter.
Meus queridos leitores, a história é longa, os acontecimentos são dolorosos, e a mudança foi brusca.
Não posso afirmar se foi necessária, mas aconteceu, independente de minha vontade.
Me vi sozinha em várias situações que rezei a Deus e aos deuses para não permitir que acontecessem comigo.
Não foi uma opção.
Nunca é uma escolha.
Não sinto o que gostaria de falar.
Não posso falar o que realmente sinto.
Tenho ficado em silêncio por muitas horas a fio, conversando com o meu coração, revisando meus pensamentos.
Revendo minhas memórias.
O tempo tem passado, impiedoso senhor do tempo, que não espera ninguém. Você age, ou fica para trás.  Você não age e perde oportunidades.
Com tantas expectativas frustradas, é improvável crer em algo novo.
Com tantos sonhos que nunca sairão de lugar algum, uma pessoa tenciona a dificilmente ver perspectivas além dos próprios passos, um seguido do outro, pelo caminho cheio de pedras, pela estrada cheia de espinhos e em companhia do próprio medo, mantendo aquele único grão de fé.
Sigo agora desta forma. Evito aquela palavra de quatro letras, que fez tanto pela minha vida, que me levou a tantos lugares, e não me deixou em canto algum. Uma palavrinha tão pequena, um sentimento tão grande, a razão de eu continuar existindo. Não falo mais, me proíbo por vezes e vezes. Quero voltar a sensibilidade de antes, sei que está perdida em algum lugar, mas não consigo mais confiar nas pessoas, então me reservo em silêncio.
Sei seu significado.
Sei o seu poder.
Queria que ela fizesse por mim, o que eu fiz por ela.
Não, não vou discutir com o senhor do tempo.
Então preciso esperar. Pelo próprio tempo dentro de mim, amadurecer.

Kelly Christine

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