O amor é algo estranho.
Até ontem eu não sabia o que era amor de verdade. Fiz várias definições, cantei verso e prosa, twittei, fiz vários discursos, dei conselhos, tentei viver toda minha vida pensando no que era amor. NO QUE “ERA”. Descobri o que era amor ontem. Meu Deus que alegria!
Você imagina várias coisas, enfrenta problemas, passa por cima de pessoas (mesmo que sem querer). Mas nada, nada mesmo, pode explicar esse sentimento: o sentimento que mesmo após a dor física, a humilhação, a mágoa e a injustiça, te capacita a sorrir, aceitar um singelo pedido de desculpas, te abraça e fala com os olhos mais sinceros do mundo: “Eu te amo mamãe. Não chora, eu sei que não foi porque você quis.”
Eu sei que quando morrer, pagarei caro por cada pecado, injustiça e lágrimas que eu causei as pessoas que não mereciam meu rancor. Sei que o inferno será bem convidativo para todos os erros que eu cometi, cometo e ainda cometerei. Sei de tudo o que me espera. Mas amigos podem ficar tranqüilos: se todas as pessoas tiverem no futuro o perdão, a complacência, o discernimento, a sinceridade e o AMOR de uma criança, irei caminhar no inferno tranqüila, sabendo que o mundo então será um lugar bem melhor.
Obrigado Filho, você me ensinou a ser uma pessoa melhor pelo seu sorriso, pelo seu amor. Espero que você ainda aceite minha companhia por mais alguns anos, antes de ganhar asas e conhecer o quão vasto e bonito pode ser o mundo e tudo mais que você pode aprender nele. Torço para que você o transforme com a mesma essência e o mesmo carinho com que me pede um abraço todos os dias e me diz “boa noite mamãe, te amo!” todas as noites.
Eu não mereço ser sua mãe, mas obrigado por ser o meu filho. Antes, eu não achava justo, nem apropriado dizer isso, agora posso dizer com segurança de quem sabe: também amo você.
Kelly Christine
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