Sinto
saudades de tempos que não voltam mais,
De
coisas que ficaram para trás,
E
a vida não é piedosa para trazer de volta.
O
carinho da família não é meu,
O
amor que não sobreviveu,
A
tantas idas e tantas revoltas.
Escrevo
porque não vejo saída,
Desabafo
na minha poesia,
Quem
não vê esperanças no cair da noite,
E
nem no nascer do dia.
Sozinha
permaneço,
Envolta
na minha própria escuridão,
Dores
sofridas em silêncio, não esqueço,
O
vazio sem sentido do meu coração.
O
olhar que nada espera,
Encara
o amanhã sem saber ir ou voltar
As
feridas que não regeneram,
Não
querem mais se curar.
O
mundo continua girando,
Não
importa o quanto eu grite ou não.
E
quantos gritos cabem no silêncio?
Quantas
lágrimas em vão?
Não
questiono, não argumento,
Aceito,
pois o meu destino é o de aceitar,
Aquilo
que machuca, frio, agourento,
Aquilo
que não posso mudar.
Eu
acreditei nos meus instantes,
Com
a fé que tudo iria acabar,
A
felicidade sonhada e agora tão distante,
Mostra
porque não lutar
O
sonho partido,
O
coração ferido,
Não
existe consolo
Não
há um amigo
Que
me dê o ombro
E
me diga que como eu não há ninguém,
Que
permanecerá comigo
Que
vai ficar tudo bem.
E
o destino escreveu assim,
O
amor se corrompeu,
Meu
desejo mais bonito teve um fim
Um
sonho que era só meu.
A
poesia acabou,
Um
caminho que foi feito ao andar.
O
sentimento bonito obrigado a ir embora,
Quando
o que mais queria era ficar.
Kelly
Christine
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