Tão
idiota eu sou...
Acreditando
que as coisas que eu imagino podem, de fato, acontecerem.
Acreditando
que os sonhos podem se realizar, sem se perderem.
Tendo
esperança em causas perdidas,
Tendo
uma fé não correspondida.
Me
pergunto até quando pretendo me machucar assim?
Tão
idiota eu sou...
Fazendo
o que posso pelas pessoas, sabendo que tudo ficará sem agradecimento,
Sabendo
que eu agora preciso tanto de ajuda e conto somente com o meu silêncio,
Uma
sobre outra dor que não quer se curar.
Tentava
caminhar por esse mundo inteiro,
Amar
a mesma pessoa de janeiro a janeiro,
A
única coisa que permaneceu, solidão.
Um
silêncio invadindo sem temores meu coração,
Sem
nada a receber, sempre pronta a me doar.
E
o amor se mantém firme, onde precisa estar,
Um
sentimento que mal cabe no corpo, facilmente decifrado no olhar,
Na
ponta de meus dedos, o carinho que o coração tão sinceramente te ofereceu,
Desejando
silenciosamente ser alguém que para sempre te pertenceu,
Mas
nos meus olhos, nada viu, ou fingiu não enxergar,
Sem
nenhuma palavra dita, eu estava ali a implorar,
Por
algo que o destino, há muito tempo me disse não,
Entreguei
para alguém meu coração,
Que
me devolveu sem pensar,
Não,
não podia me amar,
Ah,
tão idiota eu sou,
Pensando
dia após dia no que ficou,
Me
pego sozinha a suspirar,
Não
adianta do destino algo esperar,
Mas
eu ainda acredito, nunca deixei de acreditar,
E
mesmo relutante, uma pequena esperança permanece a resistir,
Aquela
que, com lágrimas nos olhos, me obriga a sorrir,
Mesmo
sabendo da história, este fim aconteceu,
Um
coração tão idiota... É esse meu.
Kelly
Christine
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