Será que realmente importa?
Eu não digo mais como
me sinto.
Não vejo mais
necessidade de ficar me expressando a ninguém.
Só porque não falo
não quer dizer que eu não sinta.
Sinto. Sinto um mar
de coisas que não posso colocar em palavras.
Simplesmente não
posso mais. Questionei tanto, perdi pessoas, perdi sentimentos.
Hoje não faço mais
isso, mesmo assim...
Mais uma vez, as
palavras duras me encontraram, apesar de eu as ter evitado durante todo período
que eu pude.
Via meus sentimentos
mais profundos, protegidos por uma casca espessa que eu mesma fui obrigada a
erguer, sendo corrompidos mais uma vez. Sentia as lágrimas queimando para sair,
e a minha resistência lutando o mais arduamente que o meu silêncio podia
permitir.
Não, eu não podia
chorar.
Senti grande orgulho
de mim. Eu tinha me vencido, mais uma vez.
As pessoas sensíveis
sofrem demasiadamente. E precisam ser protegidas constantemente.
Mas quem faria isso
por mim além de eu mesma?
Queria sim a sorte de
um amor tranquilo, como dizia Cazuza. Mas o nosso coração não escolhe quem
amar, ele ama, independente de.
A importância que eu
não possuo, é a que eu dou.
Só o meu silêncio foi
testemunha, das lágrimas dentro do aparente sorriso.
Será que realmente
importa?
Se importar, eu
jamais vou saber.
Não vou reclamar, não
vou questionar mais uma vez.
Eu aprendi a aceitar
as coisas do jeito que são.
Mudo o que não posso
aceitar. Aceito o que não posso mudar.
Tem funcionado assim.
O que quero do meu
futuro?
Que Deus continue me
dando resistência e alimentando a minha fé,
Para continuar
vivendo... Um dia de cada vez.
Kelly Christine
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