Que saudade é essa?
A mesma que espera o destino se
movimentar para algo acontecer?
Alguma espécie de aviso antes de
morrer?
Ou algo divino que cairá do céu?
Por que esperar perder?
Precisar se sentir sozinho para
dar valor,
A quem o tempo todo só te deu
amor,
E em troca recebeu solidão?
Bate ferido mais uma vez coração,
O pequeno valente, triste poeta,
Transtornado pela razão, que se
torna profeta,
E adivinha a dor que vem a
seguir.
Luta em vão, mais uma vez meu
amigo,
Desafiou seus medos, enfrentou os
perigos,
E mais uma vez continuou sozinho.
Dividindo com ninguém o mesmo
caminho,
Que sonhou trilhar de mãos dadas,
Palavras tão doces, hoje caladas,
Presas na garganta de quem tinha
tanto a dizer,
Lágrimas que rolam pela face a se
perder,
Desistem de justificar o que não
tem explicação,
A dor do sonho que virou ilusão,
A saudade solitária que só
pertence a mim.
Flor crescendo no meio do
deserto, nunca haverá jardim,
Perdeu a esperança do mundo
mudar,
Chora lamentando o destino,
implora para tudo acabar,
Da mesma maneira que começou,
Quando a coincidência que não
existe, seu destino mudou,
E a saudade era só mais uma
palavra a rimar,
Uma poesia que estava para
começar,
Um coração que batia por mim,
Hoje não compreende o fim,
E o poeta sem palavras, busca
inspiração,
No que lhe resta do partido
coração,
Que lhe mostrou com todas as
forças como se lembrar,
O que a mente quer esquecer,
Mas a saudade não deixa apagar.
Kelly Christine
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