25 de mar. de 2011

O Negro do Meu sono...


A morte que eu tanto ansiava se abateu sobre mim
Um sonho, pura ilusão
O sono, pesado e profundo
Cobria minha mente na escuridão
Problemas? Muitos, em todas as partes
O peso de uma cruz que não consigo levar
A dor da vida que só mostra a verdade
Para alguém que não consegue mais andar
Esperanças apagadas em um coração
Triste, infeliz, exaurido de lutar
Enxerga os próprios passos como uma caminhada em vão
Enxerga a própria jornada de ir, querendo ficar
Arranca de mim esse mal
Põe um fim na minha vida
Não faça dos meus sentimentos um carnaval
Não proporcione mais dor a uma alma já tão sofrida
Não quero mais lágrimas em mim
Não quero sentir a vergonha das pessoas ao me olhar
Onde está seu Deus agora? Por que não dá ao seu sofrimento um fim
Por que me força nessa trilha caminhar?
Várias preces, jamais ouvidas
Varias lágrimas, jamais perdoadas
Vários fardos, abertas as feridas
Os dedos pequenos, a morte vivida
Enxergam no escuro, o próprio engano
Tateiam sem pensar, se apegam e acreditam
Mal sabem que ali, o verdadeiro dano
A renovação da esperança se dissipa.
Fecho meus olhos, o negro do meu sono
O presente que eu queria dizer ao peito meu
Olho para trás, os meus sonhos abandono
Que a minha mente lhes diga adeus
Não chore por ir, chore por ficar
Oh, dor que não para de agir
O brilho do espelho reflete o olhar
Que tem vontade de sumir
As sombras dos olhos parecem que nunca vão se apagar
Decida de uma vez: fica ou quer seguir?
Tanto sofrimento no simples ato de mudar,
Não vejo saída, que não seja partir...

Kelly Christine 

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